opinião

Série do Cemitério dos Livros Esquecidos – Carlos Ruíz Zafón

O plano era ousado: escrever livros que poderiam ser lidos por seus filhos tanto na infância quanto na vida adulta, agradando a pessoas de qualquer idade. Nós, simples mortais poderíamos dizer que isso não é possível. Existem as famigeradas categorias literárias e dessa forma, ou o seu romance é infanto-juvenil ou alta literatura. Mas, parafraseando a maravilhosa Susan Sontag, quem disse que eu tenho que escolher? Um romance não pode ser as duas coisas? É claro que sim! E Zafón os escreveu para provar que nada precisa estar dentro de “caixinhas do conhecimento” ou que os romances para fazerem sucesso e convencerem público e crítica precisariam estar engessados dentro de padrões ou categorias chatas que só servem mesmo para limitar a criatividade dos escritores. Sendo assim, conheça o mundo maravilhoso de Zafón. Entre no labirinto, percorra os seus caminhos e depois tente sair dele. Ou melhor, tente falar um pouco sobre ele. Preparem-se porque teremos um texto longo pela frente!

Carlos Ruíz Zafón nasceu em Barcelona no ano de 1964 e faleceu em 2020, vítima de um câncer. Foi um escritor de sucesso, sendo o segundo escritor espanhol mais vendido no mundo, ficando atrás apenas de Miguel de Cervantes. Apesar de ser bastante lido e conhecido, foi um homem reservado, que pouco se expunha, preferindo a solidão às badalações da vida de um astro das letras. Mudou-se para os Estados Unidos aos 29 anos, levando sua esposa consigo e abandonando uma carreira promissora na publicidade em Barcelona. Ao ser questionado sobre sua mudança para tão longe, em meio a uma crise da era O. J. Simpson, ele respondeu:

FUI PARA LOS ANGELES PORQUE DESDE DE PEQUENINO SABIA QUE TINHA DE IR PARA MUITO LONGE. NÃO SABIA O QUE ESTAVA FAZENDO EM BARCELONA, QUANDO MUITAS COISAS QUE ME INTERESSAVAM VINHAM DE FORA E O QUE ME INTERESSAVA NA MINHA CIDADE ESTAVA NO PASSADO. AS PESSOAS DE QUEM GOSTAVA HAVIAM MORRIDO HÁ 100 ANOS. NÃO ENCONTRAVA REFERÊNCIAS. E, POR OUTRO LADO, ENCONTRAVA TUDO ISSO NAS COISAS QUE ME CHEGAVAM DA CULTURA IMPERIAL AMERICANA, COMO O JAZZ, A LITERATURA, O CINEMA, O ROMANCE NOIR”.

Apesar de fascinado por cinema, e esse amor pela sétima arte o ter levado a viver em Los Angeles, suas obras nunca foram adaptadas para o cinema. Não pense que isso se deve à falta de interesse da indústria cinematográfica. Muito pelo contrário: Zafón recebeu propostas incríveis de adaptações, porém, o seu amor aos livros não permitiu que ele aceitasse a oferta. Segundo seu amigo próximo Emili Rosales, “sua obra estava concebida como uma homenagem aos livros, por isso nunca quis que suas histórias fossem contadas em uma linguagem que não a da escrita”.

Apesar de desejar escrever livros para os seus filhos, o escritor não os teve. Mesmo alcançando fama e dinheiro, a sorte não lhe permitiu tempo para apreciá-los, disse em seu obituário Eduardo Mendoza. Foi também um “homem noir até a medula” segundo sua amiga Marla Norman. De acordo com ela, o autor “dormia durante o dia e escrevia à noite. A luz da Califórnia o encantava, mas era uma criatura da noite”. Essa máxima afirmada por Norman se prova através do último volume da série do Cemitério dos Livros EsquecidosO labirinto dos espíritos – talvez, o mais noir escrito por Zafón.

O gênero noir surgiu em 1940, com o objetivo de classificar filmes que traziam algumas características em comum, tais como personagens dúbios, histórias investigativas, intrigas, femme fatales, visão pessimista da sociedade, ambientação sombria, enredos que se desenvolvem durante o inverno, com muita chuva, vento, atmosfera noturna, cidade ambientada de forma fantasmagórica, alternando entre sombra e luz, além de uma sensação constante de perigo. Os personagens dessas histórias geralmente bebem e fumam em demasia, apresentando ao leitor a sua luta interna contra os seus demônios pessoais.

Zafón mostra o seu fascínio pelo gênero desde os primeiros livros que publicou. Na Trilogia da Névoa, coleção de três volumes infanto-juvenis, há toda essa Barcelona fantasmagórica e encantada, ambientando histórias sobrenaturais, com uma mescla de romance policial e uma vibe de terror. Já no seu romance intermediário, publicado entre a Trilogia da Névoa e a série do Cemitério dos Livros Esquecidos, Marina, há uma prévia do que o leitor encontraria de forma muito mais elaborada em A sombra do vento, romance que inaugura a sua obra-prima, que é a tetralogia citada acima. Nesses livros, o leitor encontra de tudo um pouco. Há aquela Barcelona que ele disse em entrevista que lhe interessava, a cidade do passado, onde muitas desgraças aconteceram devido à Guerra Civil Espanhola. E, pode-se considerar a cidade como um personagem dos seus romances. Sem essa áurea noir criada pelo escritor, talvez as suas histórias não fossem tão especiais como são.

Partindo do contexto histórico abordado pelo autor, as histórias começam a ser contadas durante a Guerra Civil Espanhola, que durou do ano de 1936 a 1939, com a vitória do General Franco, que esteve à frente do governo espanhol até a década de 1970. É provável que todos já tenham ouvido falar sobre esse período tenebroso vivido pelos espanhóis, mas contextualizando minimamente, Francisco Franco ficou conhecido como o “Generalíssimo” e foi o ditador que por mais tempo governou um país durante o século XX. Suas bases defendiam a consolidação da autoridade do governo, a limitação das liberdades individuais, a reforma administrativa e educacional. Começou como um movimento de esquerda, tornando-se de direita e passando a uma ditadura ferrenha.

Nesse período, o povo espanhol passava muitas necessidades, muita fome e miséria, o que fatalmente levava a muitos crimes. Dessa forma, observamos nas histórias da série do Cemitério dos Livros Esquecidos toda essa penúria do povo espanhol através de seus personagens. O próprio título da obra já é bastante significativo porque faz uma homenagem aos livros, mostra um lugar onde obras banidas das livrarias ou das bibliotecas eram preservadas, permitindo que outras pessoas tivessem acesso a elas e bloqueando a censura, tão comum em regimes ditatoriais, sendo esta uma forma de resistência.

A Livraria Sempere e Filhos, local onde se passa grande parte da trama, é um ambiente familiar, de aconchego, de calor humano, um espaço que é passado de pai para filho, um lugar acolhedor, que recebe todos os filhos banidos pelo regime e prospera com dificuldade, muitas vezes operando no vermelho, mas que continua firme e forte ali, apenas por amor aos livros. Aqui o autor aborda outra característica desse período, que á a crise econômica, a dificuldade de se ganhar dinheiro na Espanha, de prosperar no comércio. Foram tempos difíceis para as famílias espanholas e em diálogos pontuais o autor aponta todo esse desconforto econômico vivenciado na época. É também um respiro em meio a tanta maldade, intrigas, traições e armadilhas provocadas por pessoas ambiciosas que só desejam subir na vida a qualquer custo, mesmo que para isso precisem acabar com a vida alheia.

Essas subidas meteóricas de algumas pessoas sem escrúpulos ao poder é algo bastante comum em tempos de guerra. Pessoas más, invejosas e perversas se aproveitam da situação de vulnerabilidade daqueles que se tornam alvos de investigação por incomodar regimes fascistas – jornalistas, funcionários públicos, escritores, artistas, professores – para se beneficiar ou até mesmo se apropriar de suas vidas. Zafón denuncia muitos desses crimes hediondos, que aconteceram durante a Guerra Civil Espanhola e mostra até onde um ser humano é capaz de descer para alcançar uma posição de poder.

Para não dar spoilers sobre as obras, vou utilizar as descrições do próprio autor sobre cada um dos livros que compõem a série do Cemitério dos Livros Esquecidos e a partir delas, comentarei brevemente sobre os personagens principais e sua função social e humanística na história. Posso antecipar que essa é uma série da vida, que me marcou de diversas formas, que traz personagens inesquecíveis, um contexto maravilhoso e uma ambientação de tirar o fôlego. Além disso, o contexto histórico, político e social está bem colocado na obra, mostrando ao leitor um pouco do que foi a vida em uma Barcelona sombria, liderada por um ditador, onde ninguém mais acreditava em um futuro decente. Ainda assim, o autor consegue nos convencer de que vale a pena ter esperança.

Uma história não tem princípio nem fim, só portas de entrada. Uma história é um labirinto infinito de palavras, imagens e espíritos em conluio para nos revelar a verdade invisível sobre nós mesmos. Uma história é, em definitivo, uma conversa entre quem narra e quem escuta, e um narrador só pode contar até onde vai a sua perícia, e um leitor só pode ler até onde está escrito em sua alma.

Essa é a regra fundamental que sustenta qualquer artifício de papel e tinta, porque, quando as luzes se apagam, a música se cala e as poltronas da plateia ficam vazias, a única coisa que importa é a miragem que ficou gravada no teatro da imaginação que todo leitor tem em sua mente. Isso e a esperança que todo contador de histórias carrega dentro de si: de que o leitor tenha aberto o coração para alguma de suas criaturas de papel e emprestado a ela algo de si para torná-la imortal, nem que tenha sido por alguns minutos”.

Por esse trecho, contido no último volume da série do Cemitério dos Livros Esquecidos, é notória a elegância da escrita de Zafón e o que se espera do seu leitor: que ele dialogue com a obra à sua maneira. Em A sombra do vento, livro que abre a tetralogia, conhecemos o protagonista Daniel Sempere, que aos 11 anos vai pela primeira vez ao Cemitério dos livros esquecidos. Seu pai o leva até lá com a intenção de consolá-lo por não se lembrar do rosto de sua mãe, Isabella, falecida quando este ainda era bem pequeno. A partir de então, acompanhamos a jornada desse garoto que leva para casa o livro homônimo, A sombra do vento, escrito por Julian Carax, que se torna uma obsessão para Daniel. Nesse primeiro romance, seguimos as pistas desse escritor amaldiçoado junto com o protagonista, conhecemos também a Livraria Sempere e Filhos e a maior parte dos personagens que vão nos acompanhar ao longo dessa jornada.

Nas palavras de Zafón

o primeiro volume se centraria na história de um leitor e de como em seus anos de juventude ele descobrira o mundo dos livros e por extensão a vida, por intermédio de um romance enigmático escrito por um autor desconhecido que escondia um mistério sem fim, desses de babar. Tudo isso daria ensejo para construir, em uma canetada, um romance que combinasse todos os gêneros que existiam e que não existiam

A sombra do vento é exatamente isso.

O segundo livro da tetralogia, O jogo do anjo, faz uma referência direta à O retrato de Dorian Gray, através de um personagem dúbio, chamado David Martín que tem uma ligação com a mãe de Daniel, Isabella. De toda a série, esse é o livro mais sombrio, com uma atmosfera fantasmagórica e no qual o leitor tem um papel fundamental: decidir como lerá esse personagem tão ambivalente. Zafón diz que

o segundo volume, embebido em um travo mórbido e sinistro que pretendia fazer cócegas nos leitores de bons costumes, relataria as macabras peripécias vitais de um romancista maldito, cortesia de David Martín, que plasmaria em primeira pessoa como perdia a razão e nos arrastaria na descida aos infernos da sua loucura até se tornar um narrador menos confiável que o príncipe dos infernos, que aliás também passaria por suas páginas. Ou talvez não, porque tudo era um jogo no qual seria o leitor quem teria que completar o quebra-cabeça e decidir que livro estava lendo”.

Em O jogo do anjo, o objetivo é realmente jogar com o leitor, colocá-lo para pensar sobre muitas coisas, principalmente sobre a sanidade de uma pessoa. As referências ao Retrato de Dorian Gray são muitas, desde o pacto fáustico, que dialoga com os nossos desejos mais profundos de conquistar fama e sucesso, vendendo assim a nossa alma ao diabo, que pode ser lido como uma metáfora para as maldades humanas das quais somos capazes para alcançar nossos objetivos até a vaidade excessiva, que também leva as pessoas à perda da sanidade.

O terceiro livro, O prisioneiro do céu, nos apresenta na voz de um dos personagens mais inesquecíveis da literatura, Fermín Romero de Torres a maldade em forma de homem, Maurício Valls. Este personagem representa todos os horrores da Guerra Civil Espanhola e mostra as conspirações dentro das esferas de poder para dominar os fracos e tomar-lhes suas vidas.

Ele se chama Maurício Valls e, como todos os grandes homens em tempos pequenos, é um joão-ninguém (…) nossa terra é fértil em personagens da mesma índole, aos quais nunca falta um séquito de aduladores que se arrastam para pegar as migalhas que eles deixam cair da mesa quando chegam ao topo”.

Apesar de dar voz a Fermín, um homem sofrido, que já não tem mais esperanças de um mundo melhor, contar sua trajetória e como foi perseguido pelo regime, o prisioneiro do céu, que dá título ao volume, se refere diretamente a David Martín, que aparece em O jogo do anjo. Ele é assim chamado por ter sido preso na torre de um castelo por Maurício Valls, que desejava um livro escrito por Martín, mas assinado por ele, Valls, que não tinha o menor talento para a escrita. Naquela época, qualquer motivo era válido para perseguir e prender as pessoas e, por conveniência, aproveitando de sua fama de insano e não confiável, imputaram a David Martín vários crimes que ele não cometeu e por isso foi preso. Valls era o diretor da prisão de Montjuic e assim pode dispor dos prisioneiros da forma que bem entendia. Este volume traz muitas referências ao Conde de Monte Cristo, que é citado inúmeras vezes e também serve de inspiração para Fermín em sua saga na prisão.

Zafón define O prisioneiro do céu da seguinte forma:

o terceiro volume, caso o leitor tivesse sobrevivido aos dois primeiros sem optar por subir em outro bonde rumo aos finais felizes, nos regataria momentaneamente do inferno e nos ofereceria a história de um personagem por excelência e voz da consciência oficial da história, Fermín Romero de Torres. Seu relato nos mostraria em tom picaresco como ele havia se tornado quem era, e suas muitas desventuras nos anos mais pesados do século, revelariam as linhas que interligavam todas as partes do labirinto”.

Por fim, em O labirinto dos espíritos, temos o fechamento da saga com o protagonismo de Alícia Gris, uma femme fatalle típica, caracterizando este como o volume mais noir de toda a tetralogia. Os efeitos da Guerra Civil Espanhola, as intrigas, os jogos de poder, as traições e os crimes de estado estão todos reportados neste volume, que é grande em tamanho e em conteúdo. Por intermédio de Alícia, Isabella Sempere ganha voz e pode nos contar quem foi e como morreu. O caderno de Isabella é um dos capítulos mais legais desse volume, onde ela conta a história de uma mulher comum, sonhadora, mas forte e que lutou até o último minuto por seus desejos e por sua liberdade.

 Aproveitando o ensejo dessas duas mulheres díspares criadas por Zafón e desenvolvidas nesse último livro, queria comentar sobre as personagens femininas que aparecem na série. Todas elas são belas, suaves, mas ao mesmo tempo fortes, inteligentes e decisivas na vida dos homens deste romance de quatro volumes. Temos Bea, uma mulher comum, mas que tem o dom de observar tudo à sua volta e perceber as pessoas que estão ao seu lado. Bernarda, esposa de Fermín, é aquela que está sempre ali, cuidando de todos e mostrando-se como uma rocha quando precisam dela. Núria e Isabella foram mulheres viscerais, à frente do seu tempo, que viveram intensamente, mas fizeram escolhas ruins que tiveram consequências também ruins. Ariadna e Sônia são duas irmãs que aparecem no último volume da série e Ariadna é uma vingadora, uma justiceira que não se deixa abater por pessoas diabólicas. Ela enfrenta os riscos e toma as rédeas de sua vida sempre que alguém tenta dominá-la. Por fim, Alícia é a detetive que dialoga com Alice no país das maravilhas e dá um show de investigação, mantendo o ritmo do romance policial contido em O labirinto dos espíritos, contradizendo Carpeaux, que considerava que o gênero não poderia vigorar em uma ambientação de regime fascistas. Zafón provou que vigora sim. Alícia, sua femme fatale, não desistiu enquanto não descobriu toda a verdade sobre os crimes de estado que as autoridades tentavam colocar em baixo do tapete e fingir que nunca aconteceram.

Hoje em dia se assassina e se encerra em escala industrial nas grandes cidades da Espanha e, em Barcelona, mais ainda. A vingança e a revanche estão liberadas, e aniquilar o adversário é a grande vocação nacional. Como era de esperar, os novos e reluzentes cruzados do regime saem de baixo das pedras e vão correndo tomar posição na nova ordem das coisas para subir na nova sociedade. Muitos deles cruzaram as linhas e trocaram de lado uma ou várias vezes, por conveniência e interesse. Ninguém que tenha vivido uma guerra de olhos abertos pode acreditar mais que as pessoas são melhores que qualquer outro animal”.

O labirinto dos espíritos faz muitas referências a filmes e livros. As que me pareceram mais perceptíveis relacionam-se ao filme Bastardos Inglórios, do diretor Quentin Tarantino. Certamente quem assistiu ao filme vai pegar facilmente as referências a ele. Não podemos esquecer o tom quixotesco do personagem Daniel, que neste volume aparece um pouco sombrio, mas logo volta a ser aquele que nos inspira e nos traz esperança. Há um belo trabalho de metalinguagem ao final da saga, explicando a construção dos volumes e da história. Percebemos também nesse aspecto algumas semelhanças com a vida do escritor e até mesmo com a história da série.

Zafón define este quarto livro como

virulentamente forte e condimentado com os perfumes de todos os anteriores, nos levaria finalmente ao centro do mistério e nos revelaria todos os enigmas por intermédio do meu anjo das trevas favorito, Alícia Gris. A saga conteria vilões e heróis, e mil túneis através dos quais o leitor poderia explorar uma trama caleidoscópica semelhante à miragem de perspectivas que tinha descoberto no coração do Cemitério dos Livros Esquecidos

Ele cumpriu sua promessa e trouxe tudo isso no quarto volume.

Falar sobre livros que amamos tanto é difícil porque corremos o risco de exagerar nos elogios e não falar sobre aquilo que é essencial. Em uma série de quatro volumes, torna-se mais complicado ainda para evitar os spoilers. Mas, creio que consegui passar um pouco do que foi a minha experiência com essa leitura e com o escritor. Através de uma escrita elegante, bonita, poética, mas ao mesmo tempo fluida e com um enredo instigante, cheio de tramas e labirintos, Zafón conseguiu criar algo único, onde todas as classificações do romance são possíveis. Ele realmente colocou de tudo o que existe um pouco aqui nessa série, que posso dizer, se tornou uma grande favorita da vida. Leiam Zafón e conheçam uma Barcelona inigualável, que só ele sabe descrever e inventar.

Fontes:

  • SANDOVAL, P. X. Carlos Ruíz Zafón, um ermitão na cidade das estrelas. Jornal El País, Ed. Brasil, Caderno Cultura. 21/06/2020.
  • MENEZES, D. Book Addict – O labirinto dos espíritos – Tudo o que achei sobreo fim da série do Cemitério dos Livros Esquecidos – 19/04/2021.

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