crítica

A casa da alegria – Edith Wharton

É melhor ir a uma casa onde há luto do que ir a uma casa onde há festa, pois onde há luto lembramos que um dia também vamos morrer. E os vivos nunca devem esquecer isso. A tristeza é melhor do que o riso; pois a tristeza faz o rosto ficar abatido, mas torna o coração compreensivo. (…) A sabedoria oferece proteção, como o faz o dinheiro, mas a vantagem do conhecimento é esta: a sabedoria preserva a vida de quem a possui. (…). Nesta vida sem sentido eu já vi de tudo: um justo que morreu apesar da sua justiça, e um ímpio que teve vida longa apesar da sua impiedade. (…). Todavia não há um só justo na Terra, ninguém que pratique o bem e nunca peque. (…). Por isso dediquei-me a aprender, a investigar, a buscar a sabedoria e a razão de ser das coisas, para compreender a insensatez da impiedade e a loucura da insensatez. (…) Veja, diz o mestre, foi isto que descobri: ao comparar uma coisa com outra para descobrir a sua razão de ser, sim, durante essa minha busca que ainda não terminou, entre mil homens descobri apenas um que julgo digno, mas entre as mulheres não achei uma sequer. Assim cheguei a uma conclusão: Deus fez os homens justos, mas eles foram em busca de muitas intrigas” (BÍBLIA ONLINE, Eclesiastes, 7: 2/29)

Para compreender a referência do título dessa obra, é preciso ler o Capítulo 7 de Eclesiastes, onde há uma reflexão sobre a chamada Casa da Alegria ou da Felicidade, dependendo da tradução, que seria a casa de Deus. Porém, no romance de Wharton, teremos um paradoxo desse capítulo bíblico, onde a autora faz uma crítica social voltada para as hipocrisias dos cristãos, que se mostram sempre impiedosos. A sociedade nova-iorquina do final do século XIX e início do século XX é capaz de conduzir um indivíduo que não cabe em suas regras ao fundo do poço.

Temos aqui uma protagonista chamada Lily Barth, uma moça de 27 anos, solteira e órfã. Para os padrões de sua época, ela já havia passado da hora de casar. A princípio, Lily não se importa tanto com o fato de ser solteira porque tem o seu espaço na sociedade, participa das festas, dos eventos sociais e está sempre sendo cortejada por homens interessantes, mas não o bastante para ela. Esse contexto já é uma referência ao texto de Eclesiastes, quando ele critica o vazio de sentido de eventos sociais pautados na vaidade e no desejo de se mostrar superior uns aos outros. A competitividade é algo palpável e incômodo nesse cenário cheio de pessoas cruéis, travestidas de beneméritos e damas da sociedade.

Lily é descrita como uma mulher exuberante de tão bela e que provoca desejos nos homens – há aqui uma forte referência ao mito de Lillith, primeira mulher criada por Deus junto com Adão e que o abandonou por causa de uma disputa pela igualdade dos sexos, hoje considerada um demônio. Essas referências vão ficando cada vez mais claras ao longo do romance. Lily não é uma moça convencional de sua época e nem da sociedade da qual faz parte. Quando sozinha ou na companhia de pessoas mais progressistas, ela se mostra uma pessoa mais aberta à igualdade de sexos e à disruptura dos padrões rígidos de comportamento. Para ela é natural que uma mulher tenha amizades com homens, sem necessariamente ter interesses afetivos em relação a essa pessoa. Porém, isso é demais para uma sociedade tacanha e cheia de princípios convencionais e conservadores.

Lily é uma moça livre, recebe uma mesada de sua tutora, que é também sua tia e segue seu destino de ser uma dama: comportada, gentil, bem trajada e bem acompanhada, apesar de achar tudo isso entediante e sem sentido. Para os emergentes sociais, casar-se com ela significaria um bilhete de entrada para a alta sociedade nova-iorquina. Porém, a mesada da tia não é mais suficiente para manter o padrão de vida de Lily, que exige principalmente das mulheres um rigor extremo com seus trajes e modos:

Ah, essa é a diferença – as moças têm de fazer isso, os homens podem fazê-lo se quiserem.  – Ela observou com ar crítico. – Seu casaco está um pouco puído – mas e daí? Ninguém vai deixar de convidá-lo para jantar por causa disso” (WHARTON, 2020, pág. 22)

Através dessa passagem do romance, fica bem claro ao leitor o senso crítico da personagem, que é capaz de perceber o quanto a mulher é subjugada na sociedade e como ela precisa se comportar de maneira diferente dos homens. Para ela há uma injustiça nesse conceito, sendo que é vedado às mulheres de sua classe social trabalhar para obter o próprio sustento, colocando-as assim em uma posição subalterna aos homens, sendo dependentes deles – pai, marido e filhos – para sempre.

As despesas de uma mulher de 27 anos são muito mais altas que as de uma mocinha de 17. Não precisamos ser muito entendidos em economia para saber essas coisas e assim, Lily foi se complicando com as contas, afinal, não era uma opção para uma mulher da sua classe social recusar convites para jantares, para férias na praia ou na Europa e para a mesa de bridge, aquela que se tornou a perdição de Lily:

“Durante um bom tempo, Lily se recusara a jogar bridge. Sabia que não tinha dinheiro para isso e sentia receio de adquirir um hábito tão dispendioso. (…). No entanto, no último ano, Lily descobrira que suas anfitriãs esperavam que ocupasse um dos lugares à mesa de cartas. Era uma das taxas que tinha de pagar pela hospitalidade prolongada e pelos vestidos e berloques com os quais abastecia seu guarda-roupa incompleto” (WHARTON, 2020, pág. 39)

Há aqui uma situação de dependência de Lily em relação às suas amigas casadas. Por ela não ter um marido e nem dinheiro para sustentar suas despesas altas, as supostas amigas da moça a convidavam para passar o verão com elas ou para as viagens de inverno. Porém, era preciso pagar de alguma forma por toda essa “generosidade”. O fato é que Lily não demorou a se endividar. O vício em jogo começa sempre do mesmo jeito: a princípio, o jogador ganha muito dinheiro e esses valores ganhos de forma tão simples e fácil pagam as contas atrasadas, compram trajes de festa e pagam algumas despesas de viagens. Pouco depois, as apostas começam a aumentar e vem o revés – perde-se tudo. O jogador inconformado com esse azar, entra em um looping infinito de tentar recuperar seus investimentos e assim se endivida de forma vertiginosa, perdendo totalmente as condições de tentar começar a pagar suas dívidas.

Foi assim que Lily caiu nas mãos de um homem sórdido, sem nenhum tipo de caráter e que a explorou de todas as formas. Não satisfeito em fazer isso, aproveitou todas as oportunidades para difamá-la perante a sociedade, afastando-a da tia e todos os seus pretendentes. Lily passou em pouco tempo a ser uma pária e teve de mudar radicalmente o seu estilo de vida. É claro que após esse revés ela não pode contar com os seus supostos amigos, vulgo cristãos, que foram os primeiros a lhe virar as costas e se engajarem nas divulgações de Fake News sobre a jovem.

Em suas divagações e reflexões sobre os seus infortúnios, Lily diz o seguinte:

É menos mortificante acreditar que somos impopulares do que insignificantes, e a vaidade prefere presumir que a indiferença é uma forma latente de hostilidade” (WHARTON, 2020, pág. 156)

Por esse trecho do romance, o leitor tem acesso ao sofrimento de Lily em relação ao desprezo que as pessoas lhe ofereciam. Penso que nós, em nossa jornada da vida, já passamos por isso em algum momento – na escola, na faculdade, no trabalho, em uma cidade nova – mas aqueles que estão nos excluindo não conseguem mensurar o quanto são capazes de nos causar mágoas profundas e tristezas que muitas vezes não nos abandonam depois de superadas essas adversidades. No nosso tempo, século XXI, essas exclusões sociais se dão de formas diferentes, como o deslike, o unfollow e o famoso cancelamento. Lily já vivenciava no início do século XX esse sentimento de frustração ao ser incompreendida e rechaçada por pessoas que não eram de forma alguma perfeitas. Mais uma vez, a autora faz uma clara alusão ao texto de Eclesiastes, no sentido de haver um julgamento por parte de pessoas ímpias, ou seja, que jamais estariam em condições de julgar os outros.

Por outro lado, para as pessoas que seguiam o caminho das certezas e que jamais se arriscavam a ser o mínimo verdadeiros em suas opiniões e relações, acreditavam que Lily era a única responsável por todos os seus problemas. E sim, ela de fato não se ajudava, estava sempre fazendo as escolhas erradas. Mas, quantos de nós também não cometemos o mesmo erro crasso de Lily? Suas amigas mais próximas comentavam:

Era horrível que uma jovem permitisse que boatos sobre ela circulassem; por mais infundadas que fossem as acusações, só podia ser culpa sua que elas houvessem sido feitas” (WHARTON, 2020, pág. 162)

E aí vem um questionamento que permeia toda a obra: como evitar os mexericos? As fofocas, os comentários inconvenientes? Em sua autobiografia, Stefan Zweig diz que as pessoas do mundo de ontem viviam presas em suas roupas que além de limitar os seus movimentos, tentavam também disfarçar qualquer vestígio de humanidade nas pessoas. E podemos usar essa expressão do autor como uma metáfora para a sociedade nova-iorquina e também para tantas outras sociedades opressoras, que vivem de aparências. Ou seja, o indivíduo nunca pode ser ele mesmo. A expressão verdadeira de sua pessoa, incomoda os demais. Estar feliz incomoda, a beleza incomoda. E como lidar com tudo isso? É o que Lily tenta descobrir até o final desse livro emblemático: e infelizmente, ela não consegue entender.

A superficialidade e o vazio de sentido dos relacionamentos nessa sociedade eram tão grandes, que até a tia de Lily, que a criou e, portanto, deveria conhecer bem a sobrinha e saber que ela não seria capaz de fazer as coisas sobre as quais estava sendo acusada, duvidou de sua dignidade. Esse sentimento de incompreensão e de desolação é retratado no romance de forma bastante desenvolvida, levando o leitor à reflexão sobre as suas próprias relações familiares. Afinal, somos próximos dos nossos entes queridos? Nos sentimos livres e relaxados em sua presença? Ou tudo não passa de momentos de tensão e de opressão?

Para um coração despedaçado que não conta com o conforto da proximidade de alguém, um cômodo pode abrir braços quase humanos, e o ser para quem não há quatro paredes que signifiquem mais que quaisquer outra é, nessas horas, um expatriado. (…). Seu relacionamento com a tia era tão superficial quanto o de hóspedes do mesmo hotel que passam um pelo outro na escada. (…) era impossível pensar na Sra. Peniston como alguém que pudesses oferecer abrigo ou compreensão para uma tristeza como a sua. Assim como a dor que pode ser relatada é apenas meia dor, a piedade que faz perguntas tem pouco poder de cura. Lily ansiava pela escuridão de braços que a encerrassem, pelo silêncio que não é solidão, mas a compaixão muda. ” (WHARTON, 2020, pág. 188)

Analisando esse trecho do romance é possível sentir a desolação de Lily. Isso serve para nos fazer pensar sobre as situações do nosso cotidiano, quando alguém que amamos ou nós mesmos fazemos algo de ruim e ao chegarmos em casa, no lugar de um pouco de conforto e compreensão, somos acusados e colocados em um não-lugar, em uma posição de pecado. Uso esse termo propositalmente porque mais uma vez, a autora faz uma alusão ao Eclesiastes: é preciso ser piedoso. Mas aqui nesse livro e talvez na vida, ninguém o é. Talvez seja por isso que o Mestre do livro de Eclesiastes só encontrou um justo entre mil homens, porque a maioria de nós não pensa duas vezes antes de julgar e condenar as atitudes dos outros. E o pior é que não julgamos apenas a sua atitude, mas o indivíduo, colocando-o como pária, cancelando-o. Provavelmente seremos julgados com a mesma severidade quando cometermos os nossos erros.

Uma das funções mais bonitas da literatura é a de nos humanizar e nos transformar e livros como A casa da alegria (José Olympio, 2020) são excelentes para essa missão. É praticamente impossível sair dessa leitura sem se sentir tocado ou sensibilizado com a história de Lily. Como já dito antes aqui, o texto continua muito atual e serve como um paralelo para os nossos dias e para as nossas atitudes cotidianas. Existem inúmeras Lilys Barth perdidas no nosso caminho precisando de ajuda, de uma palavra amiga e do mínimo de compaixão. É por isso que quando um livro nos transforma, essa transformação tem de ser real, verdadeira. É preciso aplicar no nosso dia-a-dia o que aprendemos com os livros, senão, não valeu de nada o nosso aprendizado. A tolerância e o respeito ao próximo são virtudes que veem se perdendo cada vez mais na nossa sociedade capitalista, competitiva e do cansaço. Estamos sempre deixando os outros para trás a fim de nos promover. E afinal, o que toda essa vaidade e esse vazio de sentido nos traz de bom? Fica aí uma das maiores reflexões dessa obra.

O foco deste romance é discutir a situação da mulher na sociedade e a igualdade de gêneros. Ainda hoje lutamos por essa equidade, que nunca veio. Infelizmente ainda é comum nos dias atuais ouvirmos comentários horripilantes sobre as mulheres. Somos criticadas por nossas vestimentas, pela cor de nossos cabelos, pela quantidade de acessórios que usamos, pela nossa pseudo vulgaridade e por qualquer outra coisa que façamos e que incomode os acomodados. Sim, uma sociedade que parou no tempo e se autodenomina conservadora, só pode ser uma população de acomodados. No romance, a autora coloca de forma contundente as opiniões machistas sobre a reputação de uma mulher:

Toda a verdade? – A Srta. Bart riu. – O que é a verdade? No que diz respeito às mulheres, é a versão da história na qual é mais fácil acreditar. Neste caso, é bem mais fácil acreditar na versão de Bertha do que na minha, pois ela tem uma casa enorme e um camarote na ópera, e é conveniente manter boas relações com ela. (…). Há pouco, você me pediu a verdade – bem, a verdade sobre qualquer jovem é que, quando ela começa a ficar falada, sua vida acabou. E quanto mais ela explica seu caso, pior ele parece. ” (WHARTON, 2020, pág. 281)

Essas falas te parecem familiares, leitor? Infelizmente elas fazem parte do nosso cotidiano e mais de um século depois que esse texto foi escrito, continuamos os mesmos, lutando por valores mesquinhos, que pouco representam as pessoas reais, que têm sentimentos e que verdadeiramente vão cometer erros porque são humanas. Caso contrário, não precisariam estar aqui de acordo com o texto bíblico.

Outro ponto importante para compreender o romance de Wharton é a questão do determinismo. O conceito filosófico de determinismo define que tudo o que acontece ao indivíduo no presente vem de algo do passado. Na literatura, o conceito é usado a partir da influência que os meios sociais e históricos provocam no indivíduo, ou seja, o meio em que o personagem vive o define. Não há como fugir dessa ideia no romance da autora. Lily é um fruto do seu meio e quando ela foge às regras de conduta desse lugar, ela é retirada dele como um objeto inadequado, sendo colocada em outra parte, onde ela não incomode a paz dos acomodados.

“… a sensação de ter sido caluniada, a sensação de fracasso, o anseio desesperado por uma chance justa contra o despotismo egoísta da sociedade. Ela aprendera por experiência que não tinha nem a aptidão nem a constância necessária para reconstruir sua vida com outro formato. (…). Tendências inatas combinadas a uma educação precoce a haviam transformado no produto altamente especializado que era: um organismo tão indefeso fora de sua pequena esfera quanto a anêmona arrancada da rocha. ” (WHARTON, 2020, pág. 370)

Ao ser transportada para uma parte esquecida da sociedade, aquela que está ali, mas ninguém quer ver, onde há miséria, fome, degradação, necessidades reais que os indivíduos privilegiados ignoram completamente, Lily entrou em um processo de amadurecimento e de autorreflexão. O sentimento de solidão era constante, pois, além de não pertencer àquele meio e por isso não conseguir ser aceita pelas pessoas que o habitavam, ela sentia falta dos seus amigos de antes, das pessoas com as quais ela cresceu e conviveu o tempo todo. Mesmo sabendo-as falsas, muitas vezes o indivíduo precisa apenas ouvir a voz humana, conversar com alguém, desabafar e se sentir compreendido. Essa compaixão e essa compreensão tão sonhadas por Lily não foram encontradas por ela:

Ela sentiu a pontada súbita de uma solidão profunda. Tinha perdido a noção de tempo e parecia-lhe que não falava com ninguém há dias. Seus olhos esquadrinharam os rostos ao seu redor, ansiando por um olhar solidário, algum sinal de intuição de seu sofrimento. Mas aquelas mulheres amarelas e preocupadas, com suas sacolas, cadernos e rolos de partituras, estavam tão absortas por seus próprios problemas, e mesmo as sentadas sozinhas estavam ocupadas revisando textos ou devorando revistas entre os goles apressados de chá. Somente Lily encontrava-se perdida em um grande deserto de desocupação” (WHARTON, 2020, pág. 371/372)

E assim percebemos a vida acontecendo: de um lado pessoas sentadas em seus pedestais de privilégios, que não dão o mínimo valor a nada do que possuem ou que não valorizam as relações humanas e o seu paradoxo: pessoas que gostariam de ter uma vida mais tranquila, a fim de estar com os seus entes queridos e amigos, mas não podem por causa das aflições cotidianas, que ocupam todo o seu tempo. Lily foi de um extremo ao outro e chegou à seguinte conclusão:

Eu me esforcei muito – mas a vida é difícil e eu sou uma pessoa muito inútil. Mal posso dizer que tenho uma existência independente. Era apenas um parafuso ou uma engrenagem na grande máquina que chamava de vida e, quando tombei de lá, descobri que não tinha uso em mais lugar nenhum. O que alguém pode fazer quando descobre que só funciona como a peça de um todo? É preciso voltar para lá ou ser atirado no lixo – e você não sabe como é a vida no lixo! ” (WHARTON, 2020, pág. 379)

Esse foi o primeiro romance de Edith Wharton e para mim, uma das melhores coisas que já li na vida. A autora consegue de forma discreta, porém contundente quando preciso, colocar muitas questões para debates profundos, impressionar o leitor e o colocar no lugar dessa protagonista tão sofrida e tão humana quanto qualquer um de nós. A história de Lily Bart serve como metáfora para tantas histórias do tipo, que infelizmente ainda acontecem no ano de 2022 e também como um paralelo para histórias diferentes, mas com o mesmo final: desolação, solidão, desprezo, cancelamento.

Por isso, leitor, convido você a aproveitar as reflexões propostas por Wharton para repensar as suas atitudes em relação à vida, a sua postura diante da dor dos outros. Estamos em uma época propícia a mudanças e a quebras de paradigmas e assim, podemos repensar e mudar o nosso futuro para que as próximas gerações não sofram tanto com as calúnias, difamações e julgamentos pautados no nada. Leiam Edith Wharton! Ela certamente nos transformará em pessoas melhores.

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