crítica

Tolstói, a biografia – Rosamund Bartlett

Será que a genialidade ou a capacidade de pensar além daquilo que vemos leva realmente à loucura? Ou será apenas a inquietude de nossas mentes que nos levam a percorrer caminhos inovadores, a sermos pioneiros de uma geração ou provocar uma mudança de paradigmas? Todos esses questionamentos e muitos outros ficaram comigo após a leitura dessa biografia de Tolstói, que não apenas conta a sua trajetória de vida como escritor e como homem, mas também que nos mostra a importância dele como pensador e filósofo para a história da Rússia e até mesmo para o pensamento ocidental moderno.

Tolstói foi um nobre russo, que nasceu e cresceu em berço de ouro, em uma geração de grandes latifundiários, de condes na Rússia Tzarista. Durante a sua juventude, vivia feliz com a sua condição de conde e também sentia bastante orgulho de sua nação e de seus antepassados. Ingressou no exército russo e participou da Guerra da Criméia, vivência que influenciou suas obras de maior peso: o épico Guerra e Paz e os contos que narram essa fase das guerras napoleônicas e da Criméia, que ficaram muito conhecidos por sua grandeza e por seu realismo, levando as pessoas a se identificarem com as histórias.

Guerra e paz é considerado por muitos críticos literários como um marco no gênero de Romances Históricos, pois a obra se tornou uma referência para muitos escritores do século XX. Em toda a sua obra, há muito do autor: personagens são baseados em pessoas reais, os enredos são fundados em fatos verídicos e em observações do escritor e por isso Tolstói se tornou um dos maiores escritores de sua geração. Nascido em 9 de setembro de 1828, testemunhou e vivenciou quase todo o século XIX, tornando-se um grande crítico do sistema de governo vigente na Rússia e também um opositor da Igreja Ortodoxa mais para o fim de sua vida.

Após o sucesso de Guerra e paz, Tolstói se dedicou à educação. Desde sempre ele sentiu a necessidade de ampliar a escolaridade da população russa e chegou a dizer que de nada servia escrever romances como Guerra e paz, se na Rússia não havia leitores para ele. Sua preocupação com a educação sempre foi genuína. Por isso, resolveu criar escolas ou grupos de estudos na sua propriedade Isnaia Poliana, com o objetivo de educar não só os seus filhos como também os filhos dos mujiques que trabalhavam em suas terras.

Ao perceber a ineficiência do material didático disponível, ele mesmo resolveu escrever e criar o seu próprio material didático, dedicando assim muitos anos de sua vida a esses textos, atividades e recriações das famosas Fábulas de Esopo e de alguns contos dos Irmãos Grimm, com o objetivo de traduzi-los de forma mais próxima ao povo russo. Como já é sabido, a Rússia, um país continental, não se aproxima culturalmente nem da Europa como um todo e nem do Oriente, ficando assim em um limbo, onde a sua cultura e os seus costumes são únicos e diversos dos outros países vizinhos. Por isso, Tolstói achou fundamental que os pequenos leitores russos se identificassem com os textos de cunho educativo e que traziam consigo uma lição de moral, corroborando assim com a sua convicção de que um povo sem Deus se torna imoral e perverso.

Todo esse movimento em prol da educação teve um impacto forte no escritor. Após o fim de suas atividades como professor, Tolstói se dedicou a escrever contos populares publicados em jornais e revistas literárias, que tinham como objetivo fazer com que o leitor refletisse sobre as suas ações, sobre religião e principalmente, levar ao povo russo lições de moral, que segundo o autor poderiam fazer do país um lugar mais justo para se viver. Esses incômodos em relação ao estilo de vida que sempre levou começaram a se fortalecer na cabeça de Tolstói. A proximidade com os mujiques e com o seu modo de vida simples, fizeram com que o escritor resolvesse tentar se aproximar mais desse estilo de vida: cultivar a terra, realizar trabalhos braçais, se vestir de forma mais simples, jejuar, evitar o consumo de carnes e de comidas lautas, além de outras mudanças de comportamento que foram acontecendo com o passar do tempo.

Nesse período, o autor tinha acabado de ler Madame Bovary do escritor francês Gustav Flaubert. Atiçado por esse romance realista e cru, Tolstói resolveu contar a história de uma mulher adúltera de uma forma mais humanística, deixando de lado a ideia do determinismo. Sua função nesse caso seria buscar motivações para as traições conjugais. Ele afirmava que os escritores não deveriam contar as histórias sobre os casamentos felizes. Na sua opinião, o mais importante de tudo é o que vinha depois, o que acontecia com os casais após o casamento e como mantê-lo sólido e feliz.

Desse impasse, surgiu uma de suas obras-primas, o romance Anna Kariênina, que gerou no escritor uma crise espiritual onde ele começou a rever todos os seus conceitos e ações, procurando levar uma vida mais simples, voltada para o espírito. Essa crise teve início por causa do tema do romance: o adultério. Tolstói começou a criticar de forma veemente o divórcio e o adultério como um todo. Para ele essas eram consideradas traições imperdoáveis e cabia tanto ao homem quanto à mulher se controlarem e evitarem essas situações. Porém, ele mesmo não conseguia colocar em prática as suas convicções.

O seu casamento com Sônia não era de todo feliz. Durante os primeiros anos de matrimônio, eles se estranharam por questões de gênero: Sônia não queria ter tantos filhos, enquanto para o Conde, a procriação servia como justificativa para os atos sexuais, dos quais ele não abria mão, torando-se essa uma de suas grandes frustrações. Nos anos seguintes, foi preciso vender parte de Isnaia Poliana por causa de dívidas de jogo que o autor contraiu e as questões financeiras também tiveram impacto na relação do casal. No entanto, eles se entendiam bem, viviam em harmonia e mesmo quando Sônia discordava do marido, estava ao seu lado para o que desse e viesse. Para se ter uma ideia, ela transcreveu por sete vezes os manuscritos de Guerra e Paz, um romance de mais de 2000 páginas, escritas de qualquer jeito, com uma letra ilegível. Sônia foi uma grande parceira de Tolstói e ainda assim, suportava as suas ideias machistas e sexistas, o que não surpreendia ninguém naquela época.

A partir desses questionamentos sobre a vida conjugal, ele escreveu a novela Felicidade Conjugal, onde discute questões da vida a dois, os impasses de cada um, as expectativas criadas por pessoas individuais e que impactam de forma contendente a relação. Esses pensamentos e indagações sobre a vida e principalmente sobre as injustiças sociais serviram como combustível para Tolstói renegar as suas obras e se dedicar à religião. Porém, ao ler a Bíblia Ortodoxa, ele começou a duvidar da sua veracidade e confiabilidade. Dessa forma, saiu em peregrinação pelo país, buscando respostas para suas questões. Respostas essas que não obteve. Os religiosos não o levavam a sério e achavam que essa crise passaria logo. Mas, não foi isso que aconteceu.

Por não acreditar na Bíblia Ortodoxa, Tolstói decidiu reescrever a Bíblia, tirando de Jesus e de Maria a sua divindade. Ele também criticou o culto às imagens, alegando que o culto aos ídolos se opunha aos reais ensinamentos divinos e que dessa forma, não deveríamos cultuar imagens ou frequentar cultos religiosos, sendo que eles nada nos trariam em questões espirituais. Na sua opinião, de nada valia rezar diante de imagens criadas pelo homem ou frequentar as missas e depois sair por aí falando mal dos outros, maldizendo a vida e as pessoas, renegando o trabalho, permitindo que os mujiques passem fome e frio, enquanto vivemos de forma confortável em nossas casas. Também não servia para nada em sua opinião o arrependimento dos pecados e a absolvição da Igreja quando se continuava a pecar desta ou de outras formas.

Tolstói também não acreditava no Inferno ou no Céu. Para ele nossas ações terrenas seriam responsáveis pela vida que teríamos aqui e depois da morte, que viria quando tivesse de vir, no momento certo, simplesmente acabamos e pronto. A alma até pode ser imortal, mas sem essa ideia de céu e inferno, onde pagaríamos por todos os nossos pecados sob os quais não nos arrependemos. Esse movimento do escritor fez com que ele ganhasse uma legião de fãs e discípulos, que acreditavam em suas teorias religiosas e o seguiam em peregrinações e ações. Durante um tempo, Isnaia Poliana ficou cheia dos chamados “tolstoístas”, ou seja, bobos-tolos, que iam até lá com o objetivo de aprender com Tolstói o seu novo estilo de vida: vegetarianismo, jejum constante, a força de trabalho para o seu próprio sustento, o não-acúmulo de bens, a simplicidade e a castidade.

Sônia não era adepta desse estilo de vida. Inicialmente, tentou dissuadir o marido desses ideais, porém, em vão. Dessa forma, ao perceber que ele iria doar suas propriedades para a reforma agrária, exigiu que o marido dividisse a herança entre os filhos e que desse a ela os direitos de publicação de suas obras, afinal, quando não estava grávida, estava com um bebê no colo e não tinha condições de trabalhar para o seu sustento, como sugeria o marido. Além do que, ela não compactuava com toda essa abnegação aos bens materiais e ao capitalismo que o marido pregava ultimamente.

Após sugerir que os filhos lessem a peça de Shakespeare O Rei Lear, Tolstói repartiu a herança entre seus filhos e permitiu que Sônia cuidasse do legado de suas obras. Essa dinâmica perdurou por algum tempo até que o escritor conheceu Trotsky, um de seus discípulos que foi viver em sua propriedade e que se tornou o seu braço direito. O relacionamento com Sônia ficou cada vez mais difícil por ela não concordar com as ideias revolucionárias do marido e com a presença de Trotsky em Isnaia Poliana. Além disso, o casal perdeu muitos filhos e o sofrimento os atormentou por muito tempo.

Diante da postura hostil de Tolstói, o governo tzarista começou a censurar os textos do autor e proibir a publicação de muitas de suas obras seguintes. Um dos casos mais emblemáticos foi o da novela Sonata a Krautzer, onde o autor critica mais uma vez a Igreja e o adultério. Mais tarde, a novela Padre Sérgio também foi censurada por conter críticas contundentes aos padres e aos seus pecados. Uma confissão foi um texto impactante na carreira de não-ficção do escritor, onde ele explica um pouco sobre os seus questionamentos sobre a vida, a nossa existência e as nossas responsabilidades sociais e coletivas. Seguido de Em que acredito, essas duas obras fariam parte de uma tetralogia que não foi finalizada. No texto Em que acredito, o autor explica o que seria o “tolstoísmo” e as suas convicções de vida e sobre religião.

Após essas publicações, Tolstói ganhou uma legião de desafetos também. Rompeu relações com seus parentes próximos por discordarem de suas ideias, desprezava de forma rude os demais escritores russos da época, assim como as manifestações artísticas. Seus colegas tentavam procura-lo, escreviam-lhe cartas tentando entender o que se passava em sua cabeça, mas, não tinham respostas. Seu único amigo neste momento era Trotsky, discípulo a quem se afeiçoou e que serviu de apoio para as suas crises existenciais. Os maiores desafetos do escritor neste momento de sua vida eram o Tzar, o governo russo e a Igreja Ortodoxa. Sua prima Alexandrine, de quem foi muito próximo em sua juventude, e que mantinha boas relações com o Tzar, interferiu por diversas vezes ao governante em auxílio do primo que não parava de causar polêmicas no país.

Um dos episódios mais marcantes das rabugices do escritor foi a sua recusa em participar de um evento importante em homenagem ao poeta Puchkin, onde os artistas locais se uniram e mandaram fazer um busto do seu maior representante para ser erguido em Moscou. Turguêniev saiu de Paris para esse evento, Dostoievski, que já se encontrava bastante enfermo também compareceu e Tolstói simplesmente desprezou o evento sem justificativas plausíveis. Seis meses depois, ele demonstrou arrependimento por não ter comparecido a esta solenidade. Este arrependimento se deu com a morte de Dostoievski, seu maior contemporâneo russo da arte da escrita, pessoa que ele nunca conheceu por motivos banais.

Apesar de muito respeitado como escritor, Tolstói tinha o péssimo hábito de desdenhar dos seus colegas e de manter deles uma certa distância. Brigou com Turguêniev por seus ideais eslavos e por achar que o romance Pais e filhos maculava todo o conjunto da obra do autor. Turguêniev nunca defendeu o isolamento da Rússia. Para ele, os novos paradigmas eram importantes e precisavam ser vistos de forma mais orgânica, ideia que Tolstói desprezava. Apesar de toda a amizade que mantiveram até a publicação de Pais e Filhos e de Turguêniev ter procurado pelo escritor por diversas vezes, este faleceu sem conseguir fazer as pazes com o conde.

A situação política e econômica da Rússia nesse período não estava nada favorável. Pessoas viviam em condições de miséria, a desigualdade social era gigantesca, a opressão e a censura estavam ganhando cada vez mais força e um levante das massas e dos mujiques era iminente. O tzar Nicolau II não tinha habilidades para a sua posição de liderança e não sabia lidar com os problemas de ordem social e econômica que assolavam a Rússia. O que estava acontecendo no exterior refletia diretamente no país, pois, a Rússia ainda vivia um sistema meio feudal, com um governo autocrático, onde todos os levantes das massas eram solucionados com violência. O governo de Nicolau ficou conhecido como o mais sangrento de toda a história do país e a revolta era geral.

Guerras e invasões também estavam acontecendo de maneira vertiginosa. A Rússia não conseguia vencer nenhum de seus oponentes bélicos e assim a fome e a miséria, além da recessão aumentavam a cada dia. Em momentos de crise como este, textos provocativos como os de Tolstói e ideias subversivas simplesmente não eram bem-vindas. O governo entrou em um impasse do que fazer com o escritor: prendê-lo ou mata-lo, como ele gostaria que fizessem, o transformaria em um mártir e o governo não iria permitir isso. Assim, o cerco foi se fechando sobre os seus súditos, os seus seguidores. Prisões arbitrárias, espancamentos, saques, invasões, aprisionamento de textos, exílio, foram muitas das ações praticadas pelo governo em uma tentativa de frustrar as empreitadas socialistas do conde Tolstói.

Entretanto, um de seus discípulos se tornaria muito famoso algum tempo depois e as teorias malucas de Tolstói seriam a sementinha da Revolução Russa. Lenin foi um dos tolstoístas presos pelo regime tzarista e posteriormente exilado no exterior. Saiu da Rússia como Vladmir Ilyich Ulianov e voltou como Lenin, fortalecido por seus artigos e ensaios sobre o comunismo que tiveram origem nas ideias de Tolstói. Se analisarmos bem as atitudes do Conde, é notória a sua simpatia pelo regime comunista. Porém, o que o escritor na verdade desejava é que o progresso e o desenvolvimento e principalmente o capitalismo não tivessem chegado na Rússia. Para ele, o sistema feudal, em que cada um produz o seu sustento, cada um tem a sua porção de terra e ninguém é escravizado ou trabalha para ninguém é o conceito de mundo ideal. Já sabemos que isso não sustenta uma nação e que o dinheiro é necessário para movimentar a economia local. A grande questão para Tolstói é o uso que fazemos do dinheiro.

Em muitos de seus contos e nos seus textos não-ficcionais, o autor explora bastante essas questões e no fim de sua vida ele tentou viver da forma que Jesus nos ensinou, abdicando-se de tudo o que é material. Tolstói não entendia para que comemos mais do que o necessário, porque esbanjamos tanto dinheiro com supérfluos, para que temos tantas terras e porque as exploramos em demasia. Ele também passou a abominar o trabalho escravo no sentido de remunerar de forma pífia os trabalhadores do campo e até mesmo das indústrias enquanto os proprietários possuem uma vida de fartura e para esses empregados falta tudo. Sua obra é repleta desses questionamentos e é impossível não se sensibilizar com os seus argumentos.

Essas colocações de Tolstói, que próximo à sua morte já percebeu que o sistema comunista e a Revolução Russa não trariam a solução para os males da humanidade, se aproximam bastante dos questionamentos que a Silvia Frederici faz em seu livro O ponto zero da revolução. Com exceção do enfoque feminista da Silvia, os questionamentos e a falta de respostas para eles, os grandes problemas do capitalismo e da opressão e escravização da mão-de-obra, são muito próximos e muito relevantes para o estilo de vida que temos atualmente. Outro diálogo que os pensamentos de Tolstói faz com a contemporaneidade, é como o livro Banzeiro Òkòtó da Elaine Brum: Tolstói seria facilmente um homem-floresta e se ele não se transformou em um, estava no caminho certo para esse objetivo.

Mas, voltando ao nosso Conde, sua última obra, Ressurreição, que conta a história de uma moça que é condenada por ser mãe solteira de forma autoritária e injusta, onde o escritor critica de forma contundente a Igreja Ortodoxa e seus mandamentos que não são colocados em prática, fez com que ele conseguisse a excomunhão. Todos à sua volta se preocuparam com essa exclusão do autor da Igreja, mas, para ele isso não foi nenhuma surpresa. Seguiu sua vida até uma briga sem retorno com Sônia, por causa do seu legado de bens e principalmente a sua obra, ocasião onde ele fugiu de Isnaia Poliana e faleceu no meio do caminho.

Após a sua morte, sua obra foi motivo de discussões e de problemas entre a família e o seu curador legal Trotsky. Lenin por um tempo, elevou o escritor ao patamar de ídolo russo, representante da revolução. Porém, quando isso não lhe foi mais conveniente, pois, os textos de Tolstói fazem pensar, despertam o pensamento crítico e analítico das pessoas, o governante decidiu censurar e banir alguns textos mais provocativos do autor da URSS. Sua filha caçula, Aleksandra, foi presa várias vezes, acusada de praticar a contrarrevolução. Trotsky mudou-se para o exterior e de lá publicou aos poucos as obras de Tolstói. Sônia faleceu pouco tempo depois do marido, sentindo um forte remorso por não lhe ter compreendido em vida. Isnaia Poliana depois de muitas invasões, intervenções do governo e saques, transformou-se em um museu de artes, aberto à visitação.

Mesmo depois de tantos anos de falecimento, Tolstói ainda reverbera em nós nas nossas dicotomias, nas nossas crises existenciais e nos desperta o pensamento crítico. Não sou a sua maior fã e discordo de muitas das suas teorias. Entretanto, tenho por ele um forte respeito no sentido de que ele me faz refletir sobre mim mesma e sobre como eu quero viver e ser. Além disso, ele desperta em nós um senso de coletivismo que está em falta no nosso mundo pós-moderno e cheio de contradições. O ponto em que mais concordo com o Conde Tolstói é no sentido de que não adianta pregarmos o bem e não praticá-lo. É em vão rezar, pedir perdão e continuar a pecar com a certeza de que seremos perdoados eternamente. O que a humanidade mais precisa, desde os tempos remotos até hoje em dia é de mais compaixão, mais amor ao próximo e principalmente, de aprender a se responsabilizar pelos seus atos em vida, sem contar com o céu ou inferno para isso. Leiam Tolstói e explodam suas mentes!

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